segunda-feira, setembro 03, 2012

A REVOLUÇÃO E A IDOLATRIA.

A história prova que os verdadeiros revolucionários, são os que lutam pela liberdade e democracia com "armas" que tornam possíveis a vitória. Quem luta com as armas cientes de que serão vencidos, são demagogos, egocentristas ou de pouca inteligência. A AP 470 é prova da tese do tempo, exemplos: 


José Dirceu de Oliveira e Silva foi líder estudantil entre 1965 e 1968, ano em que foi preso em Ibiúna, no interior de São Paulo, durante uma tentativa de realização do XXX Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE). Em setembro de 1969, com mais quatorze presos políticos, deportados do país, em troca da libertação do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick, foi deportado para o México. Posteriormente exilou-se em Cuba. Fez plásticas e mudou de nome para não ser reconhecido em suas tentativas de voltar ao Brasil após ser exilado, e voltou definitivamente ao país em 1971, vivendo um período clandestinamente em São Paulo e em algumas cidades do Nordeste e, quando teve novamente sua segurança ameaçada, retornou a Cuba. Em 1975 retornou ao Brasil, estabelecendo-se clandestinamente em Cruzeiro do Oeste, no interior do Paraná.


José Genuíno Guimarães Neto: em dezembro de 1968, muda-se para São Paulo e passa a viver na clandestinidade. Em 1968 se filiou ao PC do B, partido que defendia a luta armada contra o governo militar. Em 1970 vai para Goiás com o objetivo de lutar na Guerrilha do Araguaia, uma das principais ações desenvolvidas pelo partido na época, a fim de transformar o Brasil em uma sociedade socialista. Foi capturado pelos militares em 1972 e passou os próximos cinco anos na prisão, onde foi torturado. Foi solto em 1977 e passou a lecionar história.


Destino cheio de ironias, mesmo não sendo julgados e condenados, não foram representados pelo PGR por desobediência civil, porte de armas, sequestro, atentado contra a constituição que vigorou na época e a ordem pública. Serão julgados por formação de quadrilha e outros crimes para lesar o contribuinte, e não por lutar pela liberdade e democracia, que só eles acreditam ter lutado.


Se isso é ser revolucionário, o general Leopoldo Fortunato Galtieri Castelli também poderia ser considerado o "revolucionário mor", ou homem de pouca inteligência. Fosse ele mesmo um Revolucionário, não teria se aventurado em guerra de resultados mais do que previsíveis (MALVINAS), apenas para encobrir situações econômicas desfavoráveis ao seu governo. Lutaria com ações diplomáticas e jurídicas, para reinvindicar um direito de seu país (ARGENTINA), eram as "armas" possíveis.



Perceberam a diferença do Revolucionário para o "revolucionário"? Quem ficou no Brasil, mesmo enfrentando adversidades e venceu com as "armas" que lhes eram possíveis, são os verdadeiros Revolucionários. E há exceções, existem figuras históricas que se tornaram personagens elaborados por um grande arquiteto da ditadura militar, somente para evitar que um caudilho revanchista da época, tivesse a chance de vingança, tratados como revolucionários


Quem gosta de história do Brasil ou viveu a época, sabe a qual caso  me refiro. Hoje, ficaram restícios do falecido caudilho que exaltam a OEA e os direitos humanos quando lhes convém, se houvesse realmente uma comissão da verdade, julgariam as partes da questão. A que se encontra em vigor, fazem julgamentos unilaterais da parte que interessa. Viram como a história prova?


O GLOBO (DIRETAS JÁ)

Nessa época a presidenta Dilma era assessora da bancada do PDT na assembleia do RS

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