Minha repulsa aos atuais professores não é generalizada, é
obvio, mais chega perto.
Meus netos chegam em casa: "vô hoje a professora indicou "Leite
derramado" (Chico Buarque)". "Ótimo querida, é um livro que prende sua atenção,
muito bem escrito e você sabe que eu sou fã de Chico, leia sem esquecer a
orientação ideológica do autor. Meu ídolo diverge de mim quanto a ideologia e
alegria, sabe que o vô não é de todo burro, mais detesta os intelectuais melancólicos."
Brinco: "Chico é um saudosista, só o assisti vibrando na época
da ditadura, no fundo acho que sente saudades" Aqui
"Vô, a professora disse para te advertir severamente. Disse "Onde se viu um senhor irresponsável e sem cultura falar de Chico Buarque
dessa forma"
"Querida mais você disse a ela que eu apenas brincava? Não
sou a favor de ditadura nem direita e tão pouco torta". "Disse", respondeu. "Então, deve ser
o dia, não foi bom para ela. Ou a “CUT” não conseguiu o tanto que ela merecia
ganhar." (Gargalhadas)
Agora comecei a ler "Marighella o guerrilheiro que incendiou
o mundo"- "Companhia das Letras" de Mario Magalhães, parei no agente da CIA
infiltrado Alessandro Malavasi. Só gostei de saber que Américo Lourenço Masset Lacombe foi preso, demitido e abrigou os militantes da ALN em casa.
Alessandro Malavasi (o suposto agente infiltrado), foi um
advogado que junto a Mário Comelli (jornalista e agrônomo das Industrias
Reunidas Matarazzo), foram dispensados da empresa em 1948 por suspeitas
desabonadoras em matéria financeira, planejaram o seqüestro de Eduardo Andrea
Matarazzo e foram presos em Campinas em 1951. Se uniu a ALN e era amigo do Vereador de Birigui David Hunovitch (anistiado), e Rolando Fratti (Remão). A ALN só recrutava bonus populus.
O Mino Pinóquio Carta sabe disso! AQUI
Aí parei de ler! Contava com uma biografia, e não livro de ficção. Eu realmente
estou aborrecido com intelectuais e artistas do Brasil.