quinta-feira, janeiro 31, 2013

ECONOMIA CIDADÃ

O partido dos trabalhadores, insistiu por anos sobre a tal economia, alegam que os "fundamentos macroeconômicos"são os melhores dos últimos 20 anos.
Gostaria de esclarecimentos com detalhes, em linguagem que possa ser entendida tanto pelos trabalhadores com o ensino fundamental, até os de nível universitário, segundo o IBGE, contam com um bom percentual de analfabetos funcionais (leitura e interpretação de textos).
Que forma os fundamentos macroeconômico são melhores ou piores na economia doméstica? Índices de desemprego, renda média do trabalhador, custo de vida, qualidade de vida? Eu mesmo gostaria de conhecer a "economia cidadã"!

                                                                             


segunda-feira, janeiro 21, 2013

O que uma república federativa tem a ver com o Brasil?

Uma república federal é um Estado que estruturalmente é simultaneamente uma federação e uma república.
Uma federação é um estado composto por determinado número de regiões com governo próprio (chamados de "Estados") e unidas sob um governo federal. Numa federação, ao contrário do que acontece num estado unitário, o direito de autogoverno de cada região autonoma está consignado constitucionalmente e não pode ser revogado por uma decisão unilateral do governo central. Dos Princípios Fundamentais

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I - a soberania;

II - a cidadania;

III - a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

V - o pluralismo político.

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garantir o desenvolvimento nacional;

 III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

 I - independência nacional;

II - prevalência dos direitos humanos;

III - autodeterminação dos povos;

IV - não-intervenção;

V - igualdade entre os Estados;

VI - defesa da paz;

VII - solução pacífica dos conflitos;

VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

X - concessão de asilo político.

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. O ministério das cidades, não muda o contexto 
Convenção de Filadélfia aprovou a atual Constituição dos Estados Unidos em 17 de setembro de 1787.

"Não é a mamãe...não é a mamãe...não é a mamãe." "DINO DA SILVA SAURO."

                                                        


sábado, janeiro 19, 2013

CLT - A GRANDE CONQUISTA



A Carta del Lavoro de Benito, estão produzindo efeitos interessantes: cada vez mais os netos vivem da renda de seus pais e avós. Além de oferecer uma  incrível vantagem aos investidores, os próprios criam um regime cada vez mais perverso do que a própria CLT. Qual a vantagem do trabalho antes dos trinta anos de idade?
Para que experiência?  Não confiam nos profissionais que contrataram anteriormente? Mão de obra especializada? Onde estão os "especialistas"? Hoje tem mais lucro quem administra os cursos de teoria, dos que pagam e não arrumam nada. A educação incentiva o trabalho, ou o trabalho incentiva a educação? E a educação?
Investimento? Estão criando legiões de mercenários? A estabilidade profissional, agora é doença. Bom mesmo é a instabilidade emocional. Psiquiatras lotados de clientes, etc.
Salário comunista em um regime capitalista: "Freud explica".
Pobre país que é regido pela CLT em sua justiça trabalhista.



                                                           
                                                                                   



quinta-feira, janeiro 17, 2013

A humanidade e sua criatividade



As motivações humanas são sempre uma caixa de surpresa!
Primeiro destroem a estatua de Stalin, agora querem edificar uma, para Adolf Hitler.
Mais não há surpresa na atitude. Já destruíram santuários, edificaram santuários, uma estatua a mais ou a menos na história da humanidade não mudaria em nada os bons costumes, cultura e educação. Breve relato histórico:


Zivia Lubetkin: O dia 18 de abril de 1943 era a véspera de Pessach. Dois dias antes, o homem da Gestapo, Brund, entrou no escritório do Conselho Comunitário (o Judenrat) e disse que achava que o órgão não estava tomando conta direito das crianças judias.

Não havia comida nem legumes suficientes e ele sugeriu que os jardins de infância fossem reabertos para que as crianças pudessem brincar e rir, pois ele tinha certeza de que os judeus que haviam permanecido em Varsóvia eram produtivos e não havia perigo de deportação. Por experiência própria sabíamos que quando havia rumores no ar e se ouvia uma promessa desse tipo, era um mau sinal.

Tinham surgido rumores no gueto nos últimos dias antes de Pessach de que os alemães estavam-se aprontando para liquidar o gueto de Varsóvia. Outros tinham ouvido desse ou daquele alemão palavras de encorajamento, aconselhando-nos a lá permanecer. Mas no dia 18, o nosso policial judeu, que integrava o movimento clandestino, informou-nos que os policiais poloneses haviam dito aos policiais judeus que algo estava para acontecer naquela noite, apesar de não saberem exatamente quando.

A Frente de Combate Judaica existente no gueto, que contava com células de combatentes, declarou estado de alerta. Naquela noite, por volta da meia-noite, esse mesmo policial veio ver-nos para dizer que o gueto fora cercado.

Promotor: A essa altura, o Conselho Judaico já perdera o controle. Vocês estavam no controle da situação, correto?
Z. Lubetkin: Isto ocorreu antes, ainda, entre janeiro e abril, talvez antes. O próprio Judenrat obedecia as ordens que emitíamos e fazíamos publicar em Varsóvia. Era uma época em que os judeus obedeciam.
Nós nos dividimos. Eu fui para um posto no número 33 da rua Nalewki. O comandante do grupo era Zechariah Auster. Os outros camaradas, Anilevich e outros, também se dirigiram a seus postos. Mordechai Anilevich foi até o número 29 da rua Mila. Naquela noite dissemos aos judeus que aquele que tivesse armas, lutaria. Todos nós tínhamos armas – e não apenas os que fazíamos parte da Frente de Combate. Dissemos: os que não tiverem armas, descerão aos abrigos subterrâneos. E, na primeira oportunidade, no tumulto criado pela luta, deixem-nos fugir para a parte ariana da cidade. Deixem-nos escapar para a floresta. Alguns se salvariam.

Para os grupos de combate, não havia que dar ordens. Aqueles jovens, homens e mulheres, aguardavam há meses com ansiedade pelo momento de poder atirar nos alemães. O dia amanheceu. Eu estava num sótão da rua Nalewki, 33, e vi os milhares de alemães armados com metralhadoras cercando o gueto. De repente, eles entraram no gueto, aos milhares, armados como se estivessem indo em direção à frente russa. Nossa célula constava de vinte homens, mulheres e jovens.

Cada um de nós portava um revólver e uma granada e todo um esquadrão tinha duas armas , e algumas bombas feitas de forma muito rudimentar. Era preciso acendê-las com fósforos. Era estranho ver aqueles vinte judeus, de prontidão contra um inimigo numeroso e fortemente armado, felizes porque sabiam que seu fim tinha chegado. Sabíamos que eles nos venceriam; mas sabíamos, também, que eles pagariam um alto preço por nossas vidas.

Sei que muitos de vocês não acreditarão, mas quando os alemães avançaram em direção a nossos postos e lançamos contra eles aquelas bombas e granadas de mão e vimos o sangue alemão jorrando pelas ruas de Varsóvia, após ter visto tanto sangue judeu derramado, nós ficamos em júbilo. O amanhã já não nos preocupava mais.

Aqueles heróis alemães bateram em retirada, atemorizados pelas bombas domésticas e granadas de mão. Uma hora mais tarde vimos um oficial ordenar que seus soldados recolhessem os mortos e feridos. Mais tarde, retiramos as armas deles. Portanto, no primeiro dia, nós, tão poucos que éramos e com armas que mais pareciam de brinquedo, conseguimos afastar os alemães do gueto. Mas é claro que eles voltaram. Eles tinham armas e munição, pão e água suficientes, e nós, não. Voltaram no mesmo dia, reforçados por tanques, e nós, com nossas bombinhas de gasolina, ateamos fogo num tanque durante esse embate. Quando, à noite, nos reunimos para fazer os relatos, constatamos que nossas baixas tinham sido irrisórias, apenas duas. Sabíamos que naquele dia centenas de alemães tinham tombado, mortos ou feridos.



                                                                                   
                                                                           


                                                                                 

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